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Um estudo americano deve mudar o protocolo de tratamento do câncer de mama em estágio inicial, dispensando a quimioterapia na maioria dos casos.
Um exame genético ajuda a definir quando pode ser usado a terapia hormonal que tem menos efeitos colaterais do que a quimioterapia em pacientes com câncer de mama!
E se não fosse necessário fazer quimioterapia?
Um estudo internacional feito com mais de 10.000 mulheres nos Estados Unidos acaba de comprovar que 70% das pacientes com câncer de mama em estágio inicial não precisam passar por esse tipo de tratamento. O estudo utilizou um exame genético chamado ONCOTYPE DX, já disponível no Brasil, onde custa cerca de R$ 3.000,00 e não é oferecido pelo SUS.
E o que é e para quer serve o exame ONCOTYPE DX?
Oncotype DX é um teste genético que avalia 21 genes relacionados com o crescimento e com a disseminação do câncer de mama. O exame é indicado para pacientes que apresentam tumores com receptores de estrógeno positivos. Este tipo de tumor acontece quando há uma multiplicação celular anormal nas glândulas mamárias, incentivada pelo estrógeno.
O principal objetivo do exame é dar o prognóstico do risco da recidiva e a necessidade ou não do tratamento quimioterápico. Quando o Oncotype DX revela que o tumor possui risco baixo de voltar, a quimioterapia pode deixar de ser realizada.
Em mais de 35% dos casos, o resultado do Oncotype DX permite alterar a conduta médica previamente estabelecida. Portanto, o exame é de extrema importância porque evita a quimioterapia em mulheres nas quais o benefício previsto é mínimo ou inexistente, tanto pela toxicidade quanto pelo próprio custo do tratamento.
Oncotype DX vai graduar a paciente no sentido de dizer de uma forma clara se ela tem um risco baixo, risco intermediário alto para o desenvolvimento da doença de câncer de mana.
Nesse exame é feito uma análise de 21 genes para chegar a uma pontuação, que são elas:
0 a 10 – A paciente não precisa utilizar o tratamento de quimioterapia;
Acima de 25 – A paciente obrigatoriamente precisa fazer o tratamento de quimioterapia.
Já no nível intermediário, entre 11 a 25, a pontuação é classificada como INDEFINIDO, onde não fica claro se a quimioterapia é essencial.
Com este estudo ficou provado que para as pacientes que estão nesse grupo, INDEFINIDO, a Hormonioterapia tem a mesma taxa de sobrevivência que a utilização da quimioterapia e sem os efeitos colaterais indesejados!
A Hormonioterapia ou terapia hormonal é uma forma de terapia sistêmica, o que significa que atinge células cancerosas em qualquer parte do corpo e não apenas na mama. Estes receptores são o receptor de estrogênio (RE) e de progesterona (RP), e sua presença qualitativa e quantitativa é determinada pela avaliação do tumor através da técnica denominada imunohistoquímica.
A hormonioterapia reduz a produção de estrógenos na mama, o que diminui o crescimento e a possibilidade do reaparecimento do tumor.
Ótima notícia, você não acha?
Fonte: Band e Fleury Medicina e Saúde
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